quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Às vezes

Às vezes, penso que te forcei a me amar. Não sei como é possível fazê-lo, mas penso que o fiz. E eu me esforço para entender algumas coisas, mas não entendo. E não sei se devo entender ou deixar mesmo subentendido. Às vezes, penso em te chamar para uma conversa. Às vezes, penso em esperar que você esteja preparado para me falar. Às vezes, isso acontece mais do que às vezes, mas eu estou aqui. E eu não desisto de continuar tentando.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O que sou (?)

Sou medrosa, impulsiva (quando triste ou com raiva), teimosa, compreensiva (extremamente .-. ), emotiva, apaixonada, de imaginação fértil (em todos os sentidos possíveis HSUAHSUH), romântica, menor de idade, homossexual, responsável (muito, e isso às vezes, cansa), feliz (?), inconformada (não consigo deixar tudo na passividade, na estagnação), sonhadora (já fui mais), pé no chão (tenho voado menos), aventureira (mas não vou a qualquer lugar sozinha), não-religiosa (devota à Deus, mas detesto religião); desastrada, sorridente, engraçada (sinônimo pra "palhaça"?), cara-de-pau, extrovertida... Sou tantos adjetivos possíveis e "quase-possíveis". Nem sou o tudo, ainda. Não sou o nada, também. Sou um pouco do que fui, do que me torno, do que ainda vou ser.

Paixão vs Amor

Na paixão, você gosta intensamente da pessoa, mas vê que abre mão dela facilmente -nem sempre facilmente- porque encontra um outro alguém que faz seu coração bater ainda mais forte e os apaixonados precisam desse risco.

No amor, você passa a viver em função da outra pessoa. Não por viver pra ela, mas por querer viver pra protegê-la, para dar o seu melhor abraço, seu melhor sorriso. Todo seu melhor. Mostrar coisas simples e idiotas, mas que se tornam as mais importantes quando você ama, você vê que o AMOR é uma coisa feia e é a coisa que mais machuca. E fere. Mesmo quando dizemos que ele é o que nos faz mais feliz.

Seu silêncio me mata

Há coisas que nos alegram. Sejam atitudes, pessoas, animais, lugares, e às vezes, só coisas. E isso é legal. Só que todas essas coisas, também são capazes de nos entristecer. Muitas vezes, pela lembrança que aquilo te trás. E às vezes, é o silêncio. O silêncio mata. De uma forma lenta. Dolorosa. Você, de repente, perde totalmente o controle da situação e não sabe o que acontece, de fato. Não sabe se deve deixar que o silêncio permaneça ou se deve insistir para que ele se quebre. Particularmente, prefiro quebrá-lo, mas e o medo de essa ser a escolha errada? E se a pessoa está mesmo precisando permanecer assim, em silêncio? É difícil entender o outro. Ainda mais quando se está longe. O jeito é continuar amando e torcendo para que esse silêncio não seja consumidor.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Segredos

Há segredos que são só nossos. E são tão proibidos de serem ditos, que vivemos com necessidade de esconder. Há segredos íntimos que talvez pedissem a nossa alma após saberem-nos. Segredos e desejos íntimos. Que te levam a própria perdição e então você se submete a esconder o que é parte de você. E como um prisioneiro amaldiçoado que faz sua própria condenação e sentença. Há segredos e desejos obscuros. Ocultos. Nem sempre nos orgulhamos, mas de alguns, simplesmente não abrimos mão. Mentiríamos por eles. Mataríamos por eles. Morreríamos por eles.